"Eu estou muito feliz, muito emocionado. Eu trabalhei muito para isso e a fiz de tudo para que a medalha de prata virasse ouro. Eu amassei a prova, eu acabei com a prova! Não faço ideia do tamanho disso tudo aqui. Fico feliz com o carinho, o apoio é fundamental. A prova foi perfeita. Tudo que eu trabalhei foi feito com sucesso. Um de três...", disse ao acabar a prova ao SporTV.

Gabriel foi porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos de Paris. O brasileiro era favorito na prova. Líder do ranking mundial e campão do mundo, ele bateu o recorde das Américas.

Gabriel tem focomelia, doença congênita que impede a formação completa de braços e pernas. O nadador conheceu o esporte por meio de um professor de Educação Física.

O nadador, que ainda compete na classe S2, com os 50m costas e 200m livre, além de duas provas na classe S3, com 50m livre e 150m medley, garantiu a quarta medalha da carreira, já que foi ao pódio três vezes em Tóquio 2021.

Na ocasião, foi ouro nos 200m livre e nos 50m costas, além de ficar com a prata nos 100m costas.