A alemã é a quarta atleta a passar mal depois de competir no rio. Além dela, o suíço Adrien Briffod e os portugueses Melanie Santos e Vasco Vilaça tiveram infecções intestinais e gastrointestinais. Claire Michel, da Bélgica, também teve um mal-estar, mas negou que tenha sido causado por bactérias no Rio Sena, e sim por um vírus.
"Ontem, vomitei nove vezes e tive diarreia", compartilhou Leonie em um stories no Instagram, ironizando o estado da água em seguida. "Qualidade da água no Sena está aprovada", completou, com um emoji de 'check'.
As críticas ao Rio Sena não foram unânimes, no entanto. Alguns atletas relataram à ESPN que não ficaram alarmados e até elogiaram a beleza do trajeto.
Um deles foi Matthew Hauser, da Austrália, sétimo colocado no triatlo masculino. "Foi um espetáculo. Todo mundo nadaria nessa água um pouco sujinha para viver essa experiência", disse, brincando sobre a qualidade do rio.
Rosa Maria Tapia Vidal, do México, que ficou no 18º lugar do triatlo feminino, disse que já competiu em lugares muito piores. "Nós não percebemos (a sujeira), na hora da competição você está mais focado na correnteza. Já estivemos em lugares mais contaminados, então, estávamos preparados", ressaltou.
A grande preocupação a respeito da qualidade da água do Rio Sena é a presença da bactéria Escherichia Coli em níveis preocupantes, que pode ser potencializada por poluição e até pela chuva. Esse microrganismo pode causar graves doenças ao ser humano, como febre tifoide, poliomelite, hepatite infecciosa, entre muitas outras.
O governo da França e de Paris, no entanto, garantiu que o rio estava limpo e em condições de banho. Para 'provar', a prefeita da capital francesa, Amélie Oudéa-Castéra, mergulhou no Sena pouco antes do começo das Olimpíadas de 2024.